Nosso Blog - Bem vindos!

Neste blog você encontrará informações sobre nossa escola. Serão postados vídeos, slides, fotos, atividades de alunos e professores. Você está convidado(a) a conhecer um pouco do nosso dia a dia. Sinta-se a vontade para nos deixar um recado, uma mensagem ou fazer um comentário em uma postagem. OBRIGADA PELA VISITA!

MANIFESTO PELA VIDA

Paz no trânsito:
somos nós que fazemos

No dia 22/06/2012 sexta-feira, às 17 horas e 15 minutos, às margens da BR 282, em frente à igreja Só o Senhor é Deus.

Os estudantes, amigos e colegas da aluna Adriana Rodrigues de Oliveira, vítima de acidente fatal na BR 282 no domingo de manhã, mobilizam-se para fazer um manifesto pela vida, conforme convite acima.
A BR está com as obras paralisadas desde outubro e não há sinalização e o único ponto seguro para travessia de pedestres se encontra no viaduto na Rua Rui Barbosa, o que inviabiliza a passagem para muitos pela distância do Bairro.
Sabendo que muitas pessoas atravessam a BR todos os dias, para ir a escola ou trabalho, os estudantes e direção, chocados com o acidente da aluna Adriana, uniram forças para iniciar esse “Manifesto pela vida”, com a criação de cartazes, convites e faixas.

Participe!   Você também pode ser uma vítima.


Veja as fotos e a reportagem do Jornal Folha Regional.









MENSAGEM DA SEMANA


Mensagem de Despedida!

 

"E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor pensar que a última vez que se encontraram se curtiram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.

Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?

Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.

Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.

A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo."